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AVIVA-NOS Ó SENHOR!! C.H. SPURGEON

Extratos de: "Spiritual Revival the Want ofthe Church" [A igreja necessita de avivamento espiritual]
Sermão de : C.H.Spurgeon ( 1834/1892)
Blogado do: Sola Scriptura


Obra totalmente de Deus
Toda verdadeira religião é obra de Deus. Deus é, de fato, o autor da salvação no mundo, e a religião é obra da graça. Se houver alguma coisa boa e extraordinária na Igreja, isso também é obra de Deus, do início ao fim.
É Deus quem aviva a alma que estava morta e quem preserva a vida dessa alma. Deus nutre e aperfeiçoa essa vida na Igreja. Não atribuímos nada a nós mesmos, mas tudo a Deus. Não ousemos sequer um instante pensar que nossa conversão ou nossa santificação é efetuada por esforço nosso ou de outros. De fato, há meios pelos quais somos convertidos e santificados, mas todos são obras de Deus.

 Avivamento da devoção
 
Portanto, confiando no Espírito de Deus que me ajuda, vou procurar aplicar esse princípio primeiramente a nossa alma de modo pessoal, depois à igreja em geral.Então, vejamos primeiro quanto a nós mesmos. Muitas vezes fustigamos a Igreja quando o açoite deveria flagelar nossos ombros. Devemos sempre lembrar que fazemos parte da Igreja e que nossa falta de avivamento está de alguma maneira relacionada à falta de avivamento da Igreja em geral. Faço a seguinte acusação contra nós: nós, cristãos, precisamos em nossa vida de um avivamento de devoção. Tenho razões abundantes para provar isso.


Não há garantia


Em primeiro lugar, observe a conduta e as conversas de muitos de nós, que professamos ser filhos de Deus.
Nos dias de hoje, é muito comum alguém tornar-se membro da Igreja. Recentemente, em nosso país, muitos se filiaram à Igreja, mas isso significa que hoje há menos enganadores que antes? Menos fraudes são cometidas? A moralidade tem aumentado? Vemos os vícios diminuir?
 Não, não vemos nada disso. Nossa geração é tão imoral quanto qualquer outra que nos precedeu. Existe o mesmo tanto de pecado, embora talvez hoje ele seja mais disfarçado.
E do conhecimento de todos que ser membro de uma igreja não garante que a pessoa seja honesta. A vida de muitos membros de igreja oferece ao mundo motivos para indagar se existe alguma devoção em nós. Ambicionamos dinheiro, cobiçamos, seguimos a perversidade desse mundo, oprimimos o pobre e negamos os direitos da classe trabalhadora — contudo, professamos ser povo de Deus!
A Igreja precisa de avivamento na vida de seus membros.

A conversa dos cristãos


Em segundo lugar, observemos a conversa de muitos cristãos professos. Preste atenção à conversa do cristão mediano. Você pode passar o ano inteiro, desde o primeiro dia de janeiro até o último dia de dezembro, sem ouvi-lo falar de sua fé. Ele raramente menciona o nome de Jesus Cristo. Sobre o que conversa no domingo, na hora do almoço? Sem dúvida, não será sobre a mensagem do pastor, a não ser para criticar as falhas.
Alguma vez conversará sobre o que Jesus disse ou fez? Sobre quanto ele sofreu? Quando vamos visitar alguém, de que falamos?
 Concluo o seguinte: você nunca saberá como chegar ao céu se ficar apenas escutando a conversa de certos membros de igreja!
 Falamos muito pouco sobre o Senhor, não é verdade? Muitos cristãos estão precisando orar assim: "O Senhor, aviva tua obra em minha alma, para que minha conversa possa ser mais semelhante a Cristo, temperada com sal, preservada pelo Espírito Santo!".

Santa comunhão com Jesus

Todavia, mesmo que nossa conduta e nossas conversas fossem mais consistentes com nossa fé, eu ainda faria esta terceira acusação contra nós: há muito pouca comunhão verdadeira com Jesus Cristo. Se, pela graça de Deus, nossa conduta e nossas conversas fossem consistentes e nossa vida fosse impecável, muitos de nós estaríamos em falta diante do que chamamos "santa comunhão com Jesus".
Senhoras e senhores, permitam-me perguntar: quando foi a última vez que vocês tiveram uma conversa íntima com Jesus Cristo? Alguns de vocês poderão dizer: "Falei com ele hoje mesmo pela manhã. Contemplei sua face com alegria". Contudo, temo que a maioria dirá: "Há meses que não falo com o Senhor".
O que você está fazendo com sua vida? Cristo está vivendo em sua casa, e mesmo assim você não conversa com ele há meses? Não me deixe condenar ou julgar você, mas permita à sua consciência falar: não estamos, de fato, vivendo sem Jesus? Não temos estado mais contentes com o mundo, enquanto negligenciamos a Cristo?

Aspirando ao avivamento

De certo modo, apresentei a base para minha convicção de que precisamos de um avivamento, mas agora preciso voltar à solução desse grande problema que enfrentamos. Habacuque orou: "Aviva a tua obra, ó SENHOR!". Você ouve esse clamor por avivamento? Este é o nosso problema: há muitos que afirmam desejar o avivamento, mas não clamam por ele, não aspiram a ele.
O verdadeiro cristão, quando confrontado com a necessidade de avivamento pessoal, terá aspiração. Insatisfeito, imediatamente se esforçará para alcançá-lo. O verdadeiro cristão orará dia e noite: "Aviva a tua obra, ó SENHOR!".
O que fará com que o verdadeiro cristão aspire ao avivamento? Quando refletir sobre o que Cristo fez por ele, aspirará a um avivamento para si.Quando ouvir alguém contar uma história sobre outro cristão que está experimentando grande alegria no Senhor, ele aspirará a um avivamento para si. Quando participar de uma comunhão edificante sem sentir nenhuma emoção, ele aspirará a um avivamento para si.
Eu perguntaria apenas isto aos que sentem a necessidade de um avivamento pessoal: você pode aspirar ao seu avivamento? Se puder, então, aspire! Que Deus se agrade de lhe conceder a graça de continuar clamando. Então, transforme sua aspiração em oração.

Não tome nenhuma decisão

Transforme sua aspiração em oração. Não diga: "Senhor, sinto necessidade de avivamento. Pretendo cuidar disso hoje à tarde — então começarei a avivar minha alma". Não tome nenhuma decisão sobre o que você fará: suas decisões certamente serão frustradas. Em vez de tentar avivar a si mesmo, ore. Não diga: "Vou me avivar", mas clame: "O Senhor, aviva tua obra".
Dizer: "Vou me avivar" mostra que você não conhece sua verdadeira condição. Se a conhecesse, não tentaria avivar a si mesmo sem a ajuda de Deus, assim como ninguém espera que um soldado ferido em batalha cure a si mesmo sem remédio ou que procure ele mesmo o hospital, tendo as pernas e os braços feridos.
Insisto: não faça nada sem antes orar a Deus e clamar: "Aviva a tua obra, ó SENHOR!". Comece por se humilhar, abandonando toda esperança de avivar a si mesmo, mas comece logo a orar com convicção e a suplicar sinceramente a Deus: "O Senhor, faça por mim o que não consigo fazer por mim mesmo. O Senhor, aviva tua obra!".

A falta de sinceridade

Chego agora ao segundo ponto do assunto, a respeito do qual serei mais breve. Precisamos orar incessantemente na própria Igreja esta urgente oração: "Aviva a tua obra, ó SENHOR!".
Na presente época, há um triste declínio da vitalidade da devoção. Os tempos atuais tornar-se-ão muito mais a era da forma que a era da vida. Vemos pregadores lendo sermões manuscritos — um puro insulto ao Deus todo-poderoso! Pode parecer elegante e eloqüente, mas onde estão as pregações fervorosas, como a de George Whitefield?
Os sermões de Whitefield não eram eloqüentes, mas rudes e desconexos. Todavia, não eram as palavras, mas o modo em que ele as expunha, sua seriedade, o derramamento de sua alma quando pregava. Quando você o ouvia pregar, sentia-se ouvindo um homem disposto a morrer por sua pregação. Onde encontramos essa seriedade hoje? Uma das tristes provas de que a Igreja precisa de avivamento é a ausência de seriedade que antes se via nos púlpitos cristãos.

Uma "ologia" que descartou Deus

Acredito também que a ausência da sã doutrina é outra prova de que a Igreja precisa de avivamento. Em certo sentido, a sã doutrina desapareceu. Aconteceu quando os pregadores deixaram de pregar a sã doutrina com receio de serem mal recebidas. Pararam de falar de "eleição", "depravação" e "graça ilimitada" porque achavam que o povo se desinteressaria dessa mensagem.
Então, decidiram que, se não era algo apropriado para pregar, decerto não era verdadeiro. Logo, apresentaram uma "nova teologia", que podia ser qualquer coisa menos teologia. Era uma "ologia" que descartou Deus completamente e entronizou o homem.
Semelhantemente, os membros de igreja se enfraqueceram na doutrina. Os membros de igreja hoje mudam de doutrina com tanta freqüência quanto trocam de amizades. Dificilmente constituem o tipo de pessoa que morrerá por suas convicções. Observe sua frouxidão! Eles têm o que chamam "reuniões de oração". Deveriam ser chamadas "reuniões dos remanescentes", pois são freqüentadas por uns poucos.Tudo isso mostra que a Igreja se desviou do caminho. Como sei disso? Porque a Igreja começa a ser respeitada aos olhos do mundo. A Igreja precisa ser desprezada e marginalizada até a vinda do Senhor, diante de quem encontramos verdadeira honra.
Acenda um fogo

Alguns concordarão comigo em que a Igreja precisa de avivamento, mas peço que, em vez de reclamar de seu pastor, em vez de achar defeitos em alguns aspectos da Igreja, você clame: "Aviva a tua obra, ó SENHOR".
Alguém dirá: "Ah, se tivéssemos outro pastor! Ah, se tivéssemos outro estilo de culto! Ah, se tivéssemos outro tipo de pregação!". Você não precisa de novos estilos ou de gente nova: você precisa de vida naquilo que tem. Se você quiser mover um trem, não precisa de uma locomotiva nova ou mesmo de dez locomotivas: você precisa acender o fogo e fazer o vapor mover a locomotiva que você tem!
A igreja não precisa de nova pessoa ou novo plano, mas precisa da vida de Deus neles. Pecamos isso a Deus! Talvez ele esteja pronto para chacoalhar o mundo desde os fundamentos. Talvez mesmo agora ele esteja pronto para derramar uma grande influência sobre seu povo, que tornará a Igreja desta geração viva como nunca antes.

TATUAGEM, PODE ?


                                                        

1 - Um Resposta Pastoral
As Escrituras declaram que o nosso corpo e templo do Espirito Santo conforme I Coríntios 6.19 “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” Sendo assim é sensato de fato procurar saber qual o padrão de Deus para esse templo.

Temos apenas um texto que fala sobre o marcar o corpo que se encontra em Levítico 19.28

Contudo não temos um claro e explicito mandamento sobre esta questão nas Escrituras, mas temos alguns princípios que pode te ajudar a decidir sobre isso.

Essa fórmula  serve para nos ajudar discernir entre o que é certo e errado.

Questão 1: O que estou prestes a fazer e útil ou proveitoso – fisicamente, mentalmente e espiritualmente? Convém que seja feito?

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.” I Coríntios 6.12

Questão 2: O que estou prestes a fazer pode me dominar?

“Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” I Coríntios 6.12

Questão 3: O que estou prestes a fazer ofende a outros? Escandaliza?

“E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.” I Coríntios 8.13

Questão 4: O que estou prestes a fazer glorifica a Deus?

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” I Coríntios 10.31

Sabendo que não somos guiados por regras e sim pelo Espirito Santo, e o modo pelo qual o Espirito Santo nos guia é por meio da Palavra de Deus. Leia e medite nestes versículos, e que a vontade de Deus se cumpra sobre a sua vida.


2 - Um Resposta Reflexiva                                            

Penso que se pregar o não-uso de tatuagens (poderia ser um brinco ou uma calça jeans) pela imagem da tradição, pela exaltação da identidade da denominação, pelo glória da imagem moral de si mesmo, Deus ficaria em segundo plano e nesse caso a pregação do não-usar tatuagem seria pecado, pois desfoca a glória de Deus e coloca nas atitudes morais.

Da mesma forma, se quero usar uma tatuagem para afirmar a minha identidade, para confrontar “o sistema” com a liberdade da minha mente, para atrair os olhares e sensualizar, o uso da tatuagem (ou de uma calça jeans) se torna pecado, pois mais uma vez a imagem do homem num prazer fútil coloca Deus de lado.

Enfim, o objetivo do coração do crente é que o problema. Não a atitude.


Simão, o mago, buscava gozar dos dons do espírito – Paulo dizia que devemos buscar – mas ele o fazia com objetivos completamente carnais e não-regenerados. Se fazemos ou nos abstemos de algo sendo guiados por objetivos baseados em nossos próprios desejos não-regenerados cometemos pecado. Mais específico: se tatuamos ou deixamos de tatuar baseados em nossos próprios desejos não-regenerados cometemos pecado.



3 - Uma Resposta Teológica                                

Levítico 19:28 condena tatuagens no Israel antigo. Essa proibição fazia parte do “código de santidade”, uma seção extensa de Levítico dedicada a leis que foram dadas a Israel para distinguir o povo das nações ao redor deles. Os gentios usavam tatuagens, portanto, Israel não deveria usá-las para fornecer uma demonstração visível do fato que Israel era “santo” (isto é, separado como especial para Deus). A partir do contexto de Levítico 19:28, parece que as tatuagens especificamente proibidas eram aquelas recebidas como parte de uma cerimônia pagã, embora alguns pensem que é uma proibição ampla contra todas as tatuagens.

Contudo, quando Cristo veio, ele derrubou a parede divisória entre judeus e gentios (Ef. 2:12ss.). Especificamente, isso significa que as leis que foram dadas para separar Israel do restante das nações, são agora contraproducentes se aplicadas na mesma forma que o Israel antigo as observava. Devemos adaptar nossa aplicação da Lei para seguir o seu propósito original à luz das mudanças que Cristo trouxe.

Considere o exemplo da circuncisão. Essa estipulação distinguia Israel dos cananistas na Terra Prometida. Mas o Novo Testamento nos ensina claramente que ser santo para Deus não mais requer ser circuncidado (e.g. Rm. 2; Gl. 2; 5). A circuncisão era um símbolo exterior de dedicação a Deus. Mas esse símbolo exterior, dividindo povos ao longo de linhas raciais, não é mais útil. O povo de Deus procede de toda nação, e os símbolos de santidade que devemos carregar agora são um coração puro (e.g. Rm. 2:28-29, que também era requerido no Antigo Testamento) e o batismo (que não tem quaisquer conotações raciais, e substituiu a circuncisão como o sinal do pacto; Cl. 2:11-12).

Ora, isso não é dizer que tudo o que aparece no “código de santidade” pertence somente a tal separação – há outros fatores em ação também, tais como os morais (a moralidade de Israel era para ajudá-la a se distinguir das outras nações). Se alguém está convencido que as tatuagens eram uma questão moral, então tal pessoa deve se abster delas. Eu, contudo, não posso pensar em nenhuma razão para a tatuagem ser uma questão moral – certamente a Bíblia não declara que existem falhas morais envolvidas no uso de uma tatuagem, não importa qual seja o contexto. O caso seria muito similar aos mandamentos que não devemos cortar o cabelo em redondo ou danificar as extremidades da barba (Lv. 19:27). Essas são práticas inocentes em si mesmas. Elas eram erradas no antigo Israel por causa de sua associação com práticas pagãs (tais como adivinhação, rituais de morte, prostituição cúltica, etc.; cf. Lv. 19:26-31). Se essas ações não possuem associações perversas em nosso tempo, não existe nenhuma razão para proibi-las.
  • Por Ra McLaughlin Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto Disponibilizado por: monergismo.com

A CARTA A DIOGNETO






Escrita cerca do ano 120 d.C
O Cristianismo surgia como uma das maiores inovações criadas na Humanidade. Revolucionava os valores conhecidos, particularmente aquele da Fraternidade ou Solidariedade de relacionamento entre os seres humanos.
Considerada a "joia da literatura cristã primitiva", a Carta de Diogneto foi escrita cerca do ano 120 d.C. Trata-se do testemunho escrito por um cristão anônimo respondendo à indagação de Diogneto, pagão culto, desejoso de conhecer melhor a nova religião que se espalhava com tanta rapidez pelas províncias do Império Romano.
Impressionado pela maneira como os cristãos desprezavam os deuses pagãos e testemunhavam o Amor que tinham uns para com os outros, queria saber: que Deus era aquele em que confiavam e que gênero de culto lhe prestavam; de onde vinha aquela raça nova e por que razões apareceram na história tão tarde.
Apresentamos aqui apenas um pequeno trecho , mas creio que nela está o 'grande segredo' do motivo pelo qual a Igreja antiga prevaleceu em glória e aprovação divina; enquanto nós hoje andamos como remanescentes, buscando  esta aprovação divina e que esta  glória esteja novamente no meio de nós, apesar de tantos que diariamente mancham a Igreja, pois se dizem cristãos, mas  com seus atos demonstram que são na verdade a desonra e escândalo para a Igreja e até para o mundo.
Oremos e busquemos novamente tal simplicidade e singeleza de coração,para que não esteja em nós tal condenação.Afinal é pelos frutos que somos reconhecidos!
A Carta:


" Excelentíssimo Diogneto, vejo que te interessas em aprender a religião dos cristãos e que, muito sábia e cuidadosamente, te informaste sobre eles:
 Qual é esse Deus no qual confiam e como o veneram, para que todos eles desdenhem o mundo, desprezem a morte, e não considerem os deuses que os gregos reconhecem, nem observem a crença dos judeus; que tipo de amor é esse que eles têm uns para com os outros; e, finalmente, por que essa nova estirpe ou gênero de vida apareceu agora e não antes.

Aprovo esse teu desejo e peço a Deus, o qual preside tanto o nosso falar como o nosso ouvir, que me conceda dizer de tal modo que, ao escutar, te tornes melhor; e assim, ao escutares, não se arrependa aquele que falou.

Os cristãos não se distinguem dos demais homens, nem pela terra, nem pela língua, nem pelos costumes. Nem, em parte alguma, habitam cidades peculiares, nem usam alguma língua distinta, nem vivem uma vida de natureza singular.
Nem uma doutrina desta natureza deve a sua descoberta à invenção ou conjectura de homens de espírito irrequieto, nem defendem, como alguns, uma doutrina humana.


Habitando em cidades Gregas e Bárbaras, conforme coube em sorte a cada um, e seguindo os usos e costumes das regiões, no vestuário, no regime alimentar e no resto da vida, revelam unanimemente uma maravilhosa e paradoxal constituição no seu regime de vida político-social.

Habitam pátrias próprias, mas como peregrinos: participam de tudo, como cidadãos, e tudo sofrem como estrangeiros. Toda a terra estrangeira é para eles uma pátria e toda a pátria uma terra estrangeira.

Casam como todos e geram filhos, mas não abandonam à violência os recém-nascidos. Servem-se da mesma mesa, mas não do mesmo leito.

Encontram-se na carne, mas não vivem segundo a
carne. Moram na terra e são regidos pelo céu.

Obedecem às leis estabelecidas e superam as leis com as próprias vidas.

Amam todos e por todos são perseguidos.

Não são reconhecidos, mas são condenados à morte; são condenados à morte e ganham a vida.

São pobres, mas enriquecem muita gente; de tudo carecem, mas em tudo abundam.

São desonrados, e nas desonras são glorificados; injuriados, são também justificados. Insultados, bendizem; ultrajados, prestam as devidas honras.

Fazendo o bem, são punidos como maus; fustigados, alegram-se, como se recebessem a vida.


São hostilizados pelos Judeus como estrangeiros; são perseguidos pelos Gregos, e os que os odeiam não sabem dizer a causa do ódio.




Numa palavra, o que a alma é no corpo, isso são os cristãos no mundo.

A alma está em todos os membros do corpo e os cristãos em todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, não é,
contudo, do corpo; também os cristãos, se habitam no mundo, não são do mundo.

A alma invisível vela no corpo visível; Também os cristãos sabe-se que estão neste mundo,mas a sua religião permanece invisível. A carne odeia a alma, e, apesar de não a ter ofendido em nada, faz-lhe guerra, só porque se lhe opõe a que se entregue aos prazeres; da mesma forma, o mundo odeia os cristãos que não lhe fazem nenhum mal, porque se opõem aos seus prazeres.


A alma ama a carne, que a odeia, e os seus membros; Também os cristãos amam os que os odeiam. A alma está encerrada no corpo, é todavia ela que sustém o corpo;

Também os cristãos se encontram retidos no mundo como em cárcere, mas são eles que sustêm o mundo.

A alma imortal habita numa tenda mortal;
Também os cristãos habitam em tendas mortais, esperando a incorrupção nos céus.

Provada pela fome e pela sede, a alma vai-se melhorando; também os cristãos, fustigados dia-a-dia, mais se vão multiplicando.


Deus pô-los numa tal situação, que lhes não é permitido evadir-se."


{Mateus 7:15 ao 23}
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."

QUEM ESTÁ DISPOSTO A AJUDAR ?


E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz. {Marcos 15:21}
Durante o ministério terreno de Jesus por onde andava atraia a presença da pessoas. Muitas vezes não era necessário palavras ou milagres para que as pessoas notassem que aquele homem tinha algo sobrenatural e divino. Seus gestos eram tão marcantes e transformadores que até mesmo no repartir o pão e dar graças era de uma maneira única.
Por onde andou cativou, edificou, transformou, acolheu, perdoou e amou. Na sua crucificação a caminho do Gólgota muitos eram aqueles que escarneciam e zombavam. Mas havia também aqueles que choravam e se rendiam em dor por saber que estavam prestes a matar o seu Mestre e Salvador, O Cristo.
A morte de cruz, designada para a escória da sociedade. A maior vergonha e mais profunda humilhação que alguém poderia sofrer.
Como ficava a família diante da sociedade quando um membro seu  era condenado a cruz? Afinal as seitas judaicas  passaram a ser verdadeiros tribunais impiedosos, que mediam a espiritualidade de cada pessoa com inúmeros rituais. Como ficava sendo visto na sociedade o pai e a mãe de um filho que tivesse sido condenado a cruz? Com certeza a vergonha se alastraria por toda a família. O peso da humilhação e da culpa seria vivida por todos e por muitas gerações.
Todos que eram condenados a morte de cruz tinham que levar  a sua  própria cruz, era a sua condenação, a sua vergonha.
Mas com Jesus foi diferente. Foi diferente porque devido a profunda tortura que  havia sofrido e o tanto de lesões em seu corpo, que segundo aos historiadores estava desfigurado, temeram que ele viesse a morrer antes mesmo de ser crucificado, e por esta razão Jesus foi ajudado.
Quem em sã consciência iria se oferecer a carregar a cruz de Jesus? Os discípulos que permaneceram o acompanharam de longe, aqueles que outra hora o seguiram por toda a parte e que até receberam milagres e testificaram que aquele homem era o filho de Deus, estes estavam em meio a uma multidão enfurecida.
Na verdade ninguém queria ser reconhecido como 'amigo' daquele homem.
E quem seria a pessoa, que sendo justa e honrada, fosse querer passar pela humilhação e vergonha de carregar uma cruz por toda a cidade e ser visto por todos?
Ninguém queria isso para si e para a  sua família! Mas Simão foi constrangido a fazê-lo!
Um homem chamado Simão, que veio da cidade de Cirene cai de 'para -quedas fechado' em meio ao maior fato da história da humanidade. Ninguém sabe nada deste homem, a única menção deste homem está nos três  Evangelhos (Mateus,Marcos e Lucas) e depois disso ele desaparece na mesma velocidade que surgiu. Marcos é o único que fala que ele era pai e tinha dois filhos. E é aqui que vemos que era um homem honrado. Tinha uma esposa, era abençoado duplamente por ter sido agraciado com dois filhos e estes serem homens. Tinha uma condição de vida financeira boa, pois tinha saído da sua cidade natal para, provavelmente ir a Jerusalém para a festa da Páscoa. O que isto nos denota que era um homem religioso.
Por todos estes motivos tenho plena certeza que não era intenção alguma deste homem se meter em uma confusão no meio da rua e ajudar alguém a carregar a sua cruz. Tanto não era que, a Palavra nos diz que ele foi constrangido a fazer. Este termo aqui empregado, se refere a algum tipo de recuso que Simão teve quando foi chamado pelos soldados romanos. Ele não queria participar daquilo.
Diz a Palavra que ele vinha do campo. O homem tinha acordado muito cedo, estava entrando na cidade. Tinha planos para aquele dia, planos estes que foram interrompidos...
Como é que se pode dizer um 'não' a um monte de soldados armados, um povo enlouquecido e os principais sacerdotes e fariseus a te olhar? Ele foi forçado a fazer, e o fez para que nada de pior viesse sobre ele e sua família.
Não se sabe se ele sabia de quem se tratava, talvez sim ou talvez não. Mas a certeza é que quando ele olha para Jesus e toma para si aquela cruz e a carrega por alguns metros a sua vida mudou.
Para nós que sabemos o que significava aquela cruz e quem era aquele homem, seria uma honra. Mas, pelo menos naquele momento, Simão não sabia que  o peso que ele estava sentindo daquele madeiro, era o peso de todos os pecados da humanidade. Não sabia ele que aquele homem desfigurado, que cheirava a sangue e o olhava era o seu Salvador.
Algo aconteceu naqueles instantes até o Gólgota. Simão pode olhar as coisas na mesma perspectiva que Jesus estava enxergando. Pelo ângulo que carregava a cruz, ele sentia o pó da rua em seu nariz, o cheiro de suor e sangue de Cristo era bem mais forte pela sua proximidade, com certeza a sua roupa ficou manchada. Ouvia o que todos diziam, por momentos recebeu as mesmas vaias e risadas. Se sentiu humilhado e envergonhado, o que ele falaria para sua esposa e filhos?
Então ele ouviu Jesus falar as mulheres que o seguiam chorando e lamentando ... Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?"
(Lucas 23).

Que palavras eram aquelas? E que autoridade! Você pode imaginar o que Simão sentiu ouvindo-as?
Por alguns instantes esteve com Jesus, foi participante do momento crucial de sua vida  e foi transformado.
A bíblia e os historiadores nunca mais falam de Simão. Mas Paulo fala de sua esposa e filho quando escreve aos Romanos(16:13) "Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e 'minha'. "Esta é a prova que a vida daquele homem mudou e foi tão profundamente tocada, que quando ele chegou em casa e viu a sua esposa e filhos, contou-lhes tudo que havia acontecido. E o que ele  presenciou gerou em todos um temor e fé que se estendeu por anos gerando frutos daquele momento, e estão nas palavras de Paulo, que tinha aquela mulher em honra e amor, como se fora a sua própria mãe e que seu filho Rufo era um eleito do Senhor.
Um momento com Jesus transforma a vida de qualquer pessoa. Podemos como Simão, passar nossos dias pela terra e seguir nossos próprios caminhos e planos.
Mas é certo, que em nosso caminho o Senhor Deus sempre de alguma maneira irá nos constranger a olhar para Ele. Em algum momento de nossa caminhada ele nos para e nos faz olhar em sua direção. Muda por algum momento a nossa perspectiva de visão, nos menciona a sua Palavra e nos faz ouvi-lo com nitidez.
E sempre nos convida a segui-lo, a ajudá-lo a carregar 'a cruz', a ser participante da edificação de sua Igreja.
Sempre há o 'dia da visitação'! Para Simão, ele estava vindo do campo. Talvez para nós seja de alguma outra forma, mas Cristo nos visita.
A questão é, que Jesus sempre está presente nos observando e se apresentando como Salvador e amigo, mas cabe a cada um de nós, deixarmos que Ele se torne participante.
A vergonha e a humilhação de alguns instantes de Simão carregando aquela cruz se transformaram em alegria e honra futura. Momentos de dor física e cansaço, se tornaram em esperança e gozo. Uma vida religiosa e limitada se transformou em eternidade. A rotina de seu dia e família se transformaram em sementes de salvação.
Jesus busca aqueles que estejam dispostos a parar com sua vidinha limitada e seus planos terrenos. Quem está disposto a parar de buscar os seus próprios interesses?
Quem ouvirá o chamado? Quem se oferecerá a ajudar a carregar o Evangelho?
Estamos dispostos a sermos reconhecidos nas ruas como aquele que carrega 'a cruz de Cristo'?
É difícil parar e ouvir. É difícil querer entregar o controle do seu dia, da sua vida, os seus planos e sonhos. Foi difícil para Simão, Deus o retirou do campo, o conduziu a cidade e o colocou na cena da cruz. Ele foi forçado para aquela situação. Você pode pensar mas foram os soldados que o empurraram ...Os inimigos de Cristo, naquela cena e que hoje são as trevas que de tão perto nos rodeiam e que muitas vezes nos levam a tantas situações que não queremos. Quem disse que satanás não é servo de Deus? Nada sai do controle e da soberania do Senhor. Nada nos toca se Deus não permite. Talvez o momento de trevas que está vivendo é a maneira que Deus o está constrangendo a para e se render ao seu chamado, não por imposição, mas por que Ele te ama e quer o melhor para você.
Você está disposto a estar ao lado de Cristo ?  

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DICAS DE CD'S

DICAS DE CD'S

  • * Abraça-me - David Quinlan
  • * Abundante Chuva - Fernandinho
  • * Apenas Um Toque ao vivo - Fernanda Brum
  • * Atmosfera de Adoração 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - Min. Irineo Grubert
  • * Casa Favorita - Filhos do Homem 3
  • * Cassiane 25 anos de muito Louvor - Cassiane
  • * Completamente Apaixonado - Judson Oliveira
  • * Devolta a Inocência - Quatro por Um
  • * Ele Enxugou Minhas Lágrimas - Judson Oliveira
  • * Eletro Acústico - Paulo César Baruk & banda Salluz
  • * Eleva-me - Santa Geração 9
  • * Em Tua Honra - David Quilan
  • * Excelência - Nani Azevedo
  • * Meu Encontro - Chris Durán
  • * Poderoso Deus -Santa Geração
  • * Protegida - Lydia Moisés
  • * Rasque os Céus e Desce - Santa Geração 7
  • * Restituição - Min. Apascentar de N. Iguaçu
  • * Shalon Jerusalém - Paul Wilbur & Ana Paula Valadão
  • * Sol da Justiça - Fernandinho
  • * The Ultimate Gospel - Elvis Presley
  • * The Watchman - Paul Wilbur
  • * Tu És Tão Lindo - Santa Geração
  • * Unção que Une - Heloisa Rosa
  • * Único Desejo - Min. Ouvir e Crer
  • *Ainda estou Aqui - Voz da Verdade

  • * 101 Maneiras de ter um Natal cristão AUTOR: Brenda Verner Copyright © 2006 por Verner Brenda.
  • * A Era dos Mártires - Ed. Vida Nova
  • * Autoridade Espiritual - Watchman Nee
  • * Caçadores de Deus - Tommy Teney
  • * Cinco Votos para Obter Poder Espiritual - A.W.Tozer
  • * Debaixo das Suas Asas - John Bevere
  • * Doze Homens e Uma Missão - Ed. Hagnus
  • * Ele Escolheu os Cravos - Max Lucado
  • * Heróis da Fé - Orlando Boyer
  • * Lutero - Ed. Vida
  • * O Evangelho Reunido - Juanribe Pagliarin
  • * O Livro dos Mártires - Ed. Hagnus
  • * O Nome De Jesus - Kenneth E. Hagin
  • * O Peregrino - John Bunyan
  • * O que Jesus diria da sua Igreja? - Richard Mayhue
  • * Quando Não Dá Mais... - Juanribe Pagliarin
  • * Sorria - Max Lucado
  • * Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper. Editora FIEL

  • ATRAVÉS DA BÍBLIA LIVRO POR LIVRO - Mier Pearlman/Editora:Vida Acadêmica
  • HISTÓRIA DO CRISTIANISMO - A. Kmight & W. Anglin/Editora:CPAD
  • HISTÓRIA ECLESIÁSTICA - Eusébio de Cesárea /Editora:CPAD
  • USOS E COSTUMES DOS TEMPOS BÍBLICOS - Gower/ Editora:CPAD
  • O CRISTIANISMO ATRAVÉS DOS SÉCULOS ( UMA HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ) - Earle E. Cairns/Editora:Vida Nova

  • * Bíblia da Liderança Cristã [Excelente Estudo e Discipulado para Obreiros, Ministros, Pastores e Líderes,feitas pelo Sr. John C. Maxwell vale a pena conferir] Editora:Soc. Bíblica do Brasil
  • * Bíblia Shedd [Com os seus Estudos Escritos pelo Sr. Pastor Russell P. Shedd] Editora: Vida Nova e Soc. Bíblica do Brasil
  • * Bíblia de Estudo de Genebra [Uma das Melhores Bíblias de Estudo com uma linguagem fácil e um vasto estudo a cada versículo] Editora: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil
  • * Biblia de Estudo Pentecostal [Trás uma Explicação de quase todos os Versículos para que o leitor possa entender profundamente o sentido de cada passagem] Editora : CPAD
  • * Bíblia de Estudo Devocional [Pastor Max Lucado - Trás em Cada Texto Bíblico uma Noção Histórica do Tempo em que se passa ,o Objetivo Central e um Aconselhamento] - Editora: CPAD
  • * Bíblia Da Família [Com Estudos e Aconselhamentos - a todo o tipo de Questões Familiares - Pelo Pastor Jaime Kemp e sua Esposa Judith Kemp ] Editora: Soc. Bíblica do Brasil
  • * Bíblia de Referência Thompson - [ Versículos em Cadeia Temática,com ótimos estudos Bíblicos de apoio ] Editora : Vida
  • * Bíblia de Jerusalém [Tradução de Textos Direto dos Originais] - Editora: Paulus