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AS RIQUEZAS INFINITAS DE CRISTO (por:JOÃO CALVINO)

Sem o evangelho tudo é inútil e vão; sem o evangelho não somos cristãos; sem o evangelho toda riqueza é pobreza; toda sabedoria, loucura diante de Deus; toda força, fraqueza; e toda a justiça humana jaz sob a condenação de Deus. Mas pelo conhecimento do evangelho somos feitos filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo, compatriotas dos santos, cidadãos do Reino do Céu, herdeiros de Deus com Jesus Cristo, por meio de quem os pobres são enriquecidos; os fracos, fortalecidos; os néscios, feitos sábios; os pecadores, justificados; os solitários, confortados; os duvidosos, assegurados; e os escravos, libertados. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Assim, tudo o que poderíamos pensar ou desejar deve ser achado somente neste mesmo Jesus Cristo. Pois ele foi vendido para nos comprar de volta; preso para nos libertar; condenado para nos absolver. Ele foi feito maldição para nossa bênção; ofertado pelo pecado para nossa justificação; desfigurado para nos tornar belos; Ele morreu pela nossa vida para que, por seu intermédio, o furor converta-se em mansidão; a ira seja apaziguada; as trevas tornem-se luz; o temor, reafirmação; o desprezo seja desprezado; o débito, cancelado; o labor, aliviado; a tristeza convertida em júbilo; a desdita, em felicidade; as emboscadas sejam reveladas; os ataques, atacados; a violência, rechaçada; o combate, combatido; a guerra, guerreada; a vingança, vingada; o tormento, atormentado; o abismo, tragado pelo abismo; o inferno, trespassado; a morte, assassinada; a mortalidade convertida em imortalidade. Resumindo, a misericórdia tragou toda a miséria; e a bondade, toda a infelicidade. Porque todas essas coisas, que deveriam ser as armas do mal na batalha contra nós, e o aguilhão da morte a nos trespassar, transformam-se em provações que podemos converter em nosso benefício. Se podemos exultar com o apóstolo, dizendo, Ó inferno, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? É porque, pelo Espírito de Cristo prometido aos eleitos, já não somos nós quem vive, mas é Cristo quem vive em nós; e, pelo mesmo Espírito, estamos assentados entre aqueles que estão no céu, de modo que, para nós, o mundo já não conta, mesmo que ainda coexistamos nele; mas em tudo estamos contentados, independentemente de país, lugar, condição, vestimentas, alimento e todas essas coisas. E, portanto, somos consolados na tribulação, nos alegramos no infortúnio, glorificamos quando vituperados, temos abundância na pobreza, somos aquecidos na nudez, pacientes entre os maus, vivos na morte. Eis, em síntese, o que deveríamos buscar em toda a Escritura: conhecer verdadeiramente Jesus Cristo e as riquezas infinitas compreendidas nele, as quais nos são ofertadas nele por Deus, o Pai.
____________________________________________________________________ Extraido de: Monergismo / Blogado de : voltemosaoevangelio.blogspot.com Fonte: “Preface to Olivétan’s New Testament” em Westminster Library of Christian Classic (Vol. XXIII), Calvin: Commentaries - Westminster John Knox Press, julho/79, pp. diversas. Fragmentos do prefácio de Calvino à versão francesa do Novo Testamento (1534) traduzido por Pierre Robert Olivétan. Seleção e arranjo: Tiago Canuto Baia Tradução: Marcos Vasconcelos Recife, 28 de julho de 2009 ____________________________________________________________________

O PASTOR SOBERBO (MARTINHO LUTERO)

Não soberbo. Essas são preciosidades que se encontram na casula sacerdotal. Tal qualidade adere, naturalmente, a todas as honras. Authadis refere-se à ideia de que sou agradável a mim mesmo; [e aquele que se agrada a si. Trata-se daquela disposição inflexível e entediada de quem olha para si mesmo no espelho e despreza os outros. As formas de como a soberba se manifestas são descritas neste dito: ela espelha a própria pessoa e se infla devido às dádivas que recebeu de Deus frente à outra pessoa que as não possui; ela quer ser temida e notada. A este vício opõe-se Cristo que “se esvaziou”, Fp 2.7. O apóstolo poderia ter dito: “Eu sou santo, tu és pecador; eu sou filho de Deus, tu, do diabo”. Mas, ao invés disso, diz “se esvaziou”. “Mas tenho pena de ti; farei com que tu sejas santo e filho de Deus, e com que eu assuma a posição contrária”. Assim deve agir um bispo. Ao ver um irmão ignorante, que não pense: “Eu sou mais douto e o outro nada é”, “considerado em relação a mim, é um rei camponês”. Tal soberba não é nobre, mas própria de camponeses, como, por exemplo, quando um camponês possui cem florins no seu cofrinho e se esforça para que todos saibam disso. Se tens uma habilidade, sabe que não a tens para zombar do próximo e insultá-lo, mas, sim, para edificá-lo. É assim que agem nossos entusiastas: eles próprios querem saber tudo, e insinuam que nós nada sabemos. Se, contudo, eu sei alguma coisa, sendo um fiel despenseiro, devo sabê-lo em prol do irmão, de modo que, simplesmente, compartilhe-o com ele, não buscando, nisso, favores, proveito e elogios, mas de tal sorte que seja sequioso pela salvação do irmão. Trata-se, pura e simplesmente, de conceder-lhe parte naquilo que ele próprio não possui, e não de agradar a si mesmo. Esta última atitude é, segundo Paulo, submeter as dádivas e os dons de Deus a uma rapina. A dádiva e o dom me foram dados para que sirvam ao próximo. Se eu quero, porém, que os outros me olhem , então, transformo o que me foi concedido num objeto de rapina. Devo distribuir e conceder os dons a outrem e, no entanto, tomo-os exclusivamente para mim. Desse modo, deleito-me em ser louvado e chamado de homem piedoso e douto. Se, por outro lado, sou considerado culpado de alguma coisa, fico logo irado. Este é o maior dos vícios, um defeito inenarrável. Ele carrega consigo a vanglória, a inveja, o espírito do amor a si próprio e o roubo das dádivas de Deus. É uma “cebola vestida com túnica”. Quando algum pregador possui um dom maior em comparação com outro, ele não quer mais ensinar, a menos que seja liberto da vanglória, essa peste. Eu mesmo fiz isso, a fim de remover a vanglória que se acha no meu coração. Certamente, todo e qualquer um deve fazê-lo. É possível reconhecer outros pecados, mas não esse. Quando o Senhor torna um homem douto, também o constitui para que não agrade a si mesmo, para que não se vanglorie nem seja um ladrão da glória de Deus. Se o fazes, cometes uma abominação e um sacrilégio, Rm 2.5. Alegrar-se apenas com aquilo que considera seus próprios dons, nada é senão somatório de sacrilégios. Quem faz isso não se preocupa com as pessoas a quem serve. Cristo, porém, exige de nós que essas virtudes, ainda que ínfimas, etc., nos sejam atribuídas por causa do serviço. Um bispo é alguém que não agrada a si mesmo, mas, sim, a outrem; isso, porém, quando o faz para a boa edificação. Todo o homem soberbo é “iracundo”. Diz-se que as virtudes são encadeadas entre si. O mesmo também ocorre com os vícios. Aquele que agrada a si mesmo, deleita-se consigo e com os dons recebidos, facilmente se ofende com o defeito de um irmão. Portanto, quando um bispo é constituído como objeto de admiração em meio aos irmãos, dentre os quais alguns são firmes e cultos, notando-se, porém, uma grande diferença do lado oposto; e quando, além disso, tem ao seu redor lobos e é constituído no meio de diabos, torna-se impossível que não seja tentado, a todo instante, por várias tentações e que se não lhe apresente um grande motivo para irar-se. Deve cuidar, particularmente, de não mostrar-se irascível diante dos irmãos, ou seja, ele deve ser manso e bondoso, de sorte que possa tolerar as fraquezas, e todas as enfermidades de suas almas. Aquele, porém, que agrada a si mesmo, fica ofendido tão logo as coisas não aconteçam conforme os seus propósitos. Caso veja alguém um pouco relutante, logo quer excomungá-lo, como fazem os nossos bispos. Que não se levantem murmúrios e queixas contra eles acerca de sua tirania! Ao contrário, deve haver um afeto paterno e materno no bispo. Pedro o expôs da seguinte maneira: “Não como dominadores dos que vos foram confiados” [1 Pe 5.3], como se o rebanho fosse sua própria herança e como se quisessem, simplesmente, dominar na Igreja, de forma que tudo suceda conforme se enfurece e vocifera sua própria cabeça, de modo que o bispo possa gloriar-se a cada palavra, etc. Como já disse, foi assim que agiu o papa, e assim agem nossos bispos. “Não”, diz Paulo, “porque dominemos, mas como vossos servos por causa de Cristo” [2 Co 4.5]. Não fui constituído para governar qualquer cristão na condição de senhor; antes, fui constituído como servo. Somente um é o Senhor. Embora sejam servos, devemos obedecer-lhes e, diante deles, humilhar-nos por causa do Senhor. Por outro lado, eles devem servir-nos e suportar até mesmo nossa fraqueza por causa do Senhor. Por conseguinte, aquele que agrada a si próprio não pode deixar de ofender-se e exercer a tirania. Se alguém é constituído bispo, é preciso que seja uma pessoa honrada e de boa reputação. Se não fosse assim, a Palavra seria desprezada. Pois quem ouviria uma pessoa reprovável, principalmente entre aqueles a quem lidera? Caso isso ocorresse, estaríamos, de imediato, numa situação de perigo, visto que a carne e o sangue são tomados de pruridos pelos louvores, submetendo-os a seus propósitos. De outra parte, se meu irmão não me elogia, é ele quem peca. “Se és louvado, estás em perigo; se não és, é teu irmão que está”, diz Agostinho em seu comentário ao Sermão do Monte. Portanto, é necessário que o Espírito Santo esteja presente para que sejamos moderados em relação ao outro, de modo que o bispo conceda a glória a Deus, e que aquele que o ouve honre o bispo por causa de Cristo, Hb 13.7. Assim, pois, deve meditar o pastor, o bispo: embora te encontres numa posição superior e tenhas recebido dons melhores, os juízos de Deus, não obstante, são incompreensíveis. Pode acontecer que Deus volte seu olhar para alguém numa situação muito inferior, e que o mais baixo lhe seja agradável, mesmo que te encontres numa posição elevada. É possível que um só denário lhe agrade mais do que dez mil talentos. Um exemplo disso encontra-se em Lucas [7.36-48]: obras de inestimável valor são realizadas, tratando Deus publicamente com todo louvor. A pecadora, por sua vez, não faz nada disso. Cristo rejeita as obras esplêndidas e magníficas do fariseu. Ele proclama e gaba o que fez a pecadora e coloca sobre o miserável fariseu o fardo de muitos pecados. Sim, sim, assim tu és! Portanto, que toda pessoa o tema; ele despreza os soberbos, e dá atenção aos humildes, não fazendo acepção de pessoas. Por isso, nossa humildade não é monástica, pois esta é a soberba e a humildade em si mesma e não a humildade em Cristo. Trata-se de uma simulação de humildade. Os mais humildes são, na verdade, soberbos no mais alto grau. A vossa humildade, porém, certamente, possui os mais altos dons e, contudo, teme a Deus, visto que ele julga maravilhosamente. Eu poderia perecer com meus dons, fama e honra. Aqueles que conhecem a Cristo, associam-se a ti de maneira apropriada. Quem conhece a Cristo, deve ser honrado e ter os irmãos em alta estima. Porém, não deve fazer uso dessas coisas, mas passar de largo, como se não as visse, pensando, ao contrário: “Eu sou um servo e me empenharei para servir ao irmão, mesmo ao menor”. Desse modo, ele deve humilhar-se por meio de Cristo. Quem tiver esse sentimento, não pode ser soberbo, pois esse espírito não tolera a soberba. Ele diz: seguramente, sei mais do que outros, mas de que adianta isso se alguém cai por causa de uma única palavra minha, etc.? Assim, o pavão soberbo acaba largando suas penas. “Eu me gloriarei em ti e não em meus dons, pois te conheço e te compreendo”. Por esses meios, a soberba fica proibida. (LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas. vol. 10. Interpretação do Novo Testamento. Gálatas-Tito. Ed. Sinodal-Ed. Concórdia, São Leopoldo, Porto Alegre, 2008, pp. 580-583)

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